A apneia do sono é o distúrbio em que ocorre obstrução das vias respiratórias enquanto a pessoa dorme. Essa obstrução pode ser parcial ou completa, mas a entrada de ar para os pulmões é sempre interrompida. Nos adultos, a ocorrência de cinco ou mais interrupções da respiração durante um intervalo de pelo menos 10 segundos caracteriza a apneia. Nas crianças, dois ou três segundos são o bastante para se observar carência de oxigênio no sangue.
Como consequência da pausa respiratória, a pessoa desperta, embora não perceba. Por causa disso, o sono é fragmentado e no dia seguinte o corpo dá sinais do repouso insuficiente: fadiga, dificuldade de concentração, irritabilidade, alterações no humor e falhas de memória são alguns deles. Nas crianças, além dessas consequências, a apneia provoca hiperatividade e pode interferir na produção do hormônio do crescimento.
A obstrução da passagem do ar pode ter várias causas. O bloqueio pode estar sendo feito por amígdalas ou adenóides muito grandes, ou pela língua e músculos da garganta, que relaxam mais do que deveriam. O excesso de peso é um fator que contribui para o problema, pois quando há muito tecido mole na garganta é mais difícil que ela se mantenha aberta. Dormir de barriga para cima também favorece a obstrução.
O ronco é o principal sintoma que indica grandes chances de alguém ter apneia. Por razões óbvias, a pessoa que ronca não percebe, mas o barulho incomoda quem divide o mesmo quarto com ela, e geralmente é isso que alerta para a possível existência do problema. Acordar no meio noite com sensação de sufocamento e boca seca também são sintomas que podem indicar a existência do distúrbio. O diagnóstico é feito através da polissonografia, exame em que o paciente é monitorado enquanto dorme.
A apneia tende a se agravar ao longo do tempo, e se não for tratada corretamente é capaz de provocar hipertensão arterial, arritmia cardíaca, infarto e acidente vascular cerebral, podendo levar a pessoa à morte.
O tratamento frequentemente utiliza CPAP, um equipamento composto basicamente de uma máscara ligada a um compressor de ar, que força a abertura das vias respiratórias. A pressão ideal para eliminar as pausas na respiração durante o sono e reduzir o risco de problemas cardíacos é ajustada individualmente pelo médico durante a polissonografia. Nos casos em que a apneia deve-se a deformidades anatômicas do nariz ou da garganta, pode haver necessidade de cirurgia. Quanto aos hábitos que ajudam o portador de apneia a ter uma noite mais tranquila, dormir de lado e evitar bebidas alcoólicas são medidas bastante eficazes.
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Sou Mirian, tenho 43 anos e desde muito jovem percebo que tenho muitas dificuldade com relação ao sono. Tenho a impressão de que já acordo cansada e mau humorada sem vontade de levantar e isso me deixa muita estressada porque o dia não rende. Eu sou acelerada e gosto de cumprir horários e compromissos mas preciso fazer muito esforço para conseguir e ultimamente estou acordando no meio da noite com a boca seca estou começando ficar preocupada o que devo fazer? No aguardo obrigado.